A grande questão é: Como eram feitas essas tatuagens, já que não existia toda a tecnologia que vemos atualmente?
O relato de George Trenton, sobrevivente de Auschwitz, com base em documentos obtidos no Holocaust Memorial Museum, nos Estados Unidos, explica:
“Os designados como tal eram
tatuados por meio de uma placa de metal com agulhas interligadas. A
placa ficava presa na carne, ao lado esquerdo de seu peito e, em
seguida, o corante era espalhado sobre a ferida”.
Para Milgram, a tatuagem dos prisioneiros em Auschwitz foi um ato de desumanização. Mas quem tatuou as marcas posteriormente afirma que é uma forma de defender a memória dos antepassados. Doron Diamant é um exemplo. Ele tatuou, em um dos braços, o número 157622, mesma numeração destinada ao seu pai, Yosef, à época em que chegou em Auschwitz, em 1942. Doron garante que essa é uma maneira de se aproximar de seu pai. “Fiz essa tatuagem para expressar o quanto me identifico com meu pai. Quero, com isso, preservar sua memória e fazer com que o Holocausto não seja esquecido.”
Veja, a seguir, um vídeo sobre a polêmica em torno das supostas homenagens:
Você, leitor, faria esse tipo de tatuagem homenageando seus antepassados?
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