Amanda Wachob tinha acabado de se formar e não tinha ideia do que
queria fazer com o diploma de fotografia, mas por incentivo de amigos
ela se tornou uma aprendiz de tatuagem e encontrou uma maneira incomum
de colocar e usar sua arte. “Assim que eu aprendi a tatuar fiquei
obcecada por isso”. Amanda começou a tatuar em 1998, na região do Vale
do Hudson, em Nova York.
Ela faz o impossível com a tinta de tatuagem; suas obras são
impecavelmente parecidas com pinturas reais, retratos abstratos bem
semelhantes a pinturas em tela que parecem aquarela e tinta a óleo
aplicadas diretamente ao corpo sem uma agulha.
Amanda possui um portfólio extenso, com trabalhos conceituais que
exploram diversos temas, do abstrato ao moderno. Quando nos referimos a
tatuagens originais e de estilo próprio, não é de se espantar que muitos
considerem Amanda como uma das artistas mais criativas. Ela vem para
confirmar que o corpo é sua tela em branco e em suas “pinturas” não
existem limites. O que mais me impressiona em seu trabalho são a
perfeição e as cores vivas de suas pinceladas e pingos de tintas, como
vocês podem conferir a seguir.
A artista também desenvolveu um estilo específico de tatuar chamado “bloodline tattoo”:
são linhas não permanentes, feitas com água destilada. Com o tempo, a
tatuagem acaba desaparecendo, já que o corpo absorve a marca, o
significado e sua energia, quase como uma espécie de ritual. É uma bela
ideia e seria uma forma muito interessante de experimentar usando o
corpo como uma tela.
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